quinta-feira, 2 de julho de 2020

MULHERES SÃO A NOVA FORÇA NAS ELEIÇÕES EM BOM CONSELHO



De muito tempo na grande parte das cidades do Agreste Meridional, elas já fazem a maioria do eleitorado. Decidem uma eleição. Mas a participação direta em cargos eletivos tem sido algo recente no sentido de estímulos e atenções específicas oferecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, exigindo cotas de participação e motivando as mulheres a entrar na corrida para os cargos políticos eleitorais.

O TSE chegou a abrir um site especifico para tratar do assunto e pretende manter uma fiscalização rígida no sentido de garantir o direto feminino a esse lugar conquistado com esforço e sinal de avanços ao longo dos tempos.

O fato é que no passado as mulheres eram relegadas a um segundo plano e, em muitos casos com a conivência delas mesmo. Assim sugiram com frequência a figura das “laranjas” que ingressam nas frentes de campanha de maneira fictícia, apenas para cumprir supostamente a cota de 30% exigida pela lei, tinham os recursos financeiros rateados entre os homens integrantes dos grupos políticos e constavam apenas como figuração nas eleições, salvo raras exceções.

Mas de uns tempos pra cá e mais exatamente nessas eleições previstas para este ano, há uma exigência de valorização e de direito rígida que tem estimulado a participação direta e efetiva das mulheres. Assim sendo, Bom Conselho apresenta seu seguimento feminino como boa opção de voto.

No grupo montado por Givaldo do Sindicato, a presença do agrupamento de mulheres é notória e abundante. Começamos por Ivete da Silva, popularmente conhecida como Ivete Enfermeira, 56 anos, uma grande parte desse tempo dedicada a causa pública no exercício de vereadora em quatro mandatos.

Nessa corrida eleitoral ela completa a sexta vez na “raia” da corrida para o voto. Filiada ao PDT Ivete trás uma bagagem política expressiva atenta aos descasos no campo da saúde e desbravando uma luta incessante para tentar corrigir os erros verificados em todo o seguimento da prestação de serviço de saúde pública em Bom Conselho.

É das que acredita que algo de efetivo só pode ser feito se houver a condição de um mandato e suas oficializações para tal. Enfermeira por vocação, a situação da saúde nos postos de atendimento, medicamentos, e estrutura em geral vem sendo seu principal combustível para continuar sua permanência na Câmara de Vereadores de Bom Conselho.


Em contra partida vem Mikaline Albuquerque, de 28 anos e conhecida na comunidade como “Mika”. A moça está estreando na caminhada política filiada também ao PDT postulando pela primeira vez ao cargo de vereadora.

Como todo idealismo juvenil, Mika se entusiasma com a possibilidade de mudanças, talvez, não necessariamente de pessoas, mas de atitudes, foco, objetivos e procedimentos que possam transformar as atitudes para algo de melhor em todo o município.

Defende a valorização da cultura, algo que em Bom Conselho é rico, mas absolutamente mal aproveitado. Quer uma política social mais abrangente, capaz de alcançar as camadas mais necessitadas de maneira igualitária.

Sua bandeira ainda maior, é defender um programa de geração de trabalho e renda. Esse quadro em Bom Conselho é um dos mais graves do interior de Pernambuco com um patamar de 94% de pessoas desempregadas, enganchadas na máquina pública ou vivendo de sub emprego.

Ivete e Mika inauguram aqui nossas publicações a respeito dos pré-candidatos que desfilam em Bom Conselho para as eleições deste ano no município. É nossa parcela de contribuição ao eleitorado vigente, lhe dando a oportunidade de conhecer um pouco suas futuras opções de votos.

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