De
muito tempo na grande parte das cidades do Agreste Meridional, elas já fazem a
maioria do eleitorado. Decidem uma eleição. Mas a participação direta em cargos
eletivos tem sido algo recente no sentido de estímulos e atenções específicas
oferecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, exigindo cotas de participação e
motivando as mulheres a entrar na corrida para os cargos políticos eleitorais.
O
TSE chegou a abrir um site especifico para tratar do assunto e pretende manter
uma fiscalização rígida no sentido de garantir o direto feminino a esse lugar
conquistado com esforço e sinal de avanços ao longo dos tempos.
O
fato é que no passado as mulheres eram relegadas a um segundo plano e, em
muitos casos com a conivência delas mesmo. Assim sugiram com frequência a
figura das “laranjas” que ingressam nas frentes de campanha de maneira
fictícia, apenas para cumprir supostamente a cota de 30% exigida pela lei,
tinham os recursos financeiros rateados entre os homens integrantes dos grupos
políticos e constavam apenas como figuração nas eleições, salvo raras exceções.
Mas
de uns tempos pra cá e mais exatamente nessas eleições previstas para este ano,
há uma exigência de valorização e de direito rígida que tem estimulado a
participação direta e efetiva das mulheres. Assim sendo, Bom Conselho apresenta
seu seguimento feminino como boa opção de voto.
No
grupo montado por Givaldo do Sindicato, a presença do agrupamento de mulheres é
notória e abundante. Começamos por Ivete da Silva, popularmente conhecida como
Ivete Enfermeira, 56 anos, uma grande parte desse tempo dedicada a causa
pública no exercício de vereadora em quatro mandatos.
Nessa
corrida eleitoral ela completa a sexta vez na “raia” da corrida para o voto.
Filiada ao PDT Ivete trás uma bagagem política expressiva atenta aos descasos
no campo da saúde e desbravando uma luta incessante para tentar corrigir os
erros verificados em todo o seguimento da prestação de serviço de saúde pública
em Bom Conselho.
É
das que acredita que algo de efetivo só pode ser feito se houver a condição de
um mandato e suas oficializações para tal. Enfermeira por vocação, a situação
da saúde nos postos de atendimento, medicamentos, e estrutura em geral vem
sendo seu principal combustível para continuar sua permanência na Câmara de
Vereadores de Bom Conselho.
Em
contra partida vem Mikaline Albuquerque, de 28 anos e conhecida na comunidade
como “Mika”. A moça está estreando na caminhada política filiada também ao PDT
postulando pela primeira vez ao cargo de vereadora.
Como
todo idealismo juvenil, Mika se entusiasma com a possibilidade de mudanças,
talvez, não necessariamente de pessoas, mas de atitudes, foco, objetivos e
procedimentos que possam transformar as atitudes para algo de melhor em todo o
município.
Defende
a valorização da cultura, algo que em Bom Conselho é rico, mas absolutamente
mal aproveitado. Quer uma política social mais abrangente, capaz de alcançar as
camadas mais necessitadas de maneira igualitária.
Sua
bandeira ainda maior, é defender um programa de geração de trabalho e renda.
Esse quadro em Bom Conselho é um dos mais graves do interior de Pernambuco com
um patamar de 94% de pessoas desempregadas, enganchadas na máquina pública ou
vivendo de sub emprego.
Ivete
e Mika inauguram aqui nossas publicações a respeito dos pré-candidatos que
desfilam em Bom Conselho para as eleições deste ano no município. É nossa
parcela de contribuição ao eleitorado vigente, lhe dando a oportunidade de
conhecer um pouco suas futuras opções de votos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário