CORRIDA
DAS VACINAS
A vacina
contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a
farmacêutica Astrazeneca obteve resultados positivos em sua primeira fase de
testes com humanos. Segundo o estudo, o imunizante foi capaz de induzir a
produção de células T, que atuam no sistema de defesa do organismo, e
anticorpos, e os efeitos colaterais foram brandos. O experimento no Reino Unido
contou com a participação de 1.077 adultos saudáveis. Em outra frente, a vacina
chinesa desenvolvida pela CanSino Biologics também se mostrou segura e capaz de
induzir resposta imune no organismo de mais de 90% dos 508 chineses que
participaram do estudo. As reações adversas foram consideradas comuns.
COMO SERÁ
APLICADA?
Com o
avanço nos testes e os resultados positivos com humanos, há motivos para nos
mantermos otimistas sobre a descoberta de uma vacina contra o novo coronavírus.
Apesar de o Brasil se encontrar em posição privilegiada para o acesso ao
imunizante de Oxford, caso ele se mostre eficaz, a chegada do antídoto ao país
deve demorar alguns meses. Com uma parceria firmada com a Astrazeneca, que vai
produzir e distribuir a vacina de Oxford, cerca de metade das 30,4 milhões de
doses devem chegar ao país ainda este ano, em dezembro, e a outra metade em
janeiro de 2021, já prontas para serem aplicadas. A população "mais
vulnerável" deve receber as primeiras doses, segundo o Ministério da
Saúde.
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