segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Fake News: reconhecer para combater.



Atualmente a expressão fake news é amplamente conhecida e teve expressiva divulgação desde a última eleição presidencial, em que a distorção, a imprecisão e o falseamento de notícias foram copiosamente utilizados para comprometer opositores políticos e, consequentemente, o exercício saudável da democracia. 

No final de julho, o Senado aprovou o PL 2.630/2020 que visa o combate às criações e propagação de fake news na internet. A prática em questão nos veículos de comunicação virtual tem sido penosa à verdade e ao exercício da justiça, de modo que se fizera necessária a criação do projeto de lei para inibí-la. Posto a relevância do tema, apresentaremos aqui informações básicas para que você esteja apto a reconhecer e sustar tal prática. 

É importante ser diligente quanto às informações que recebemos e repassamos adiante e não confundir liberdade de expressão com falta de responsabilidade informativa, afinal, fato e opinião são coisas distintas. Fake news é uma expressão em inglês que significa “notícia falsa” e se tornou um mecanismo utilizado ideologicamente para disseminação de boatos que visam beneficiar ou denegrir um sujeito ou grupo político em detrimento dos fatos. 

Nessas eleições, esteja atento às postagens de todos os candidatos e ao seu teor de veracidade que podem ir desde a divulgação de falsos feitos ao uso de informações distorcidas em benefício próprio. Isso também vale para publicações de outros eleitores e apoiadores em geral.

Para reconhecer um conteúdo enganoso são necessárias algumas precauções, tais como atentar para a fonte da informação, não ler apenas o título das notícias e comparar dados com outras fontes seguras. Visando facilitar esse processo e tendo em mente as eleições que se aproximam, a Justiça Eleitoral, através do Programa de Enfrentamento a Desinformação nas Eleições 2020, firmou parceria com algumas organizações que realizam a checagem de fatos, a exemplo, o site Aos Fatos. 

A divulgação de informações falsas pode ter graves consequências  que vão para além de ataques de cunho político-partidário, como foi o caso das fake news que alegavam que algumas vacinas seriam letais e teriam levado milhares de crianças a óbito. O impacto foi tão grande que influenciou diretamente o calendário de vacinação; o sarampo, que já havia sido erradicado do Brasil, voltou a acometer crianças.

Acima de tudo, vale ressaltar que a forma mais eficaz de conter as consequências das fake news é cada cidadão/eleitor fazer sua parte, compartilhando apenas aquilo que é atestado como real e colocar em prática as precauções aqui indicadas, afinal, um só indivíduo pode refrear significativamente a multiplicação de mentiras e de seus impactos sociais.

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