quarta-feira, 12 de agosto de 2020

CONHEÇA AS VACINAS QUE ESTÃO EM TESTE FINAL PARA O COMBATE AO COVID-19

 

A solução para o fim da pandemia tem colocado milhares de cientistas em todo o mundo trabalhando diariamente para buscar uma vacina segura e eficaz contra o Sars-CoV-2.Até a semana passada, as vacinas em estágio mais avançado estavam ainda em fase 3, a última antes da aprovação, e uma única vacina, da farmacêutica CanSino, havia sido aprovada para uso limitado em militares do Exército chinês.Nesta terça-feira (11) o governo russo anunciou o primeiro registro mundial de uma vacina contra a Covid-19.

A solução para o fim da pandemia tem colocado milhares de cientistas em todo o mundo trabalhando diariamente para buscar uma vacina segura e eficaz contra o Sars-CoV-2.Até a semana passada, as vacinas em estágio mais avançado estavam ainda em fase 3, a última antes da aprovação, e uma única vacina, da farmacêutica CanSino, havia sido aprovada para uso limitado em militares do Exército chinês.

Nesta terça-feira (11) o governo russo anunciou o primeiro registro mundial de uma vacina contra a Covid-19.Batizada de Sputnik V, a vacina produzida pelo Instituto Gamaleia havia sido motivo de desconfiança pela falta de dados sobre as fases 1 e 2 de estudos clínicos. O governo havia anunciado, no dia 1º de agosto, a produção a partir de setembro do imunizante, com o término dos ensaios clínicos previsto para agosto.Segundo o executivo do Fundo Russo de Investimento Direto, KirillDmitriev, a busca por medicamentos e vacinas contra o coronavírus na Rússia teve início desde o primeiro caso reportado no país.

Ao mesmo tempo que registraram o fármaco, as autoridades russas lançaram um site, em uma tentativa de trazer mais transparência sobre o produto.Dmitriev afirma que a página é a primeira na internet sobre o desenvolvimento da imunização russa e procura trazer máxima transparência, a fim de "prover aos especialistas e público em geral, tanto na Rússia quanto internacionalmente, detalhes sobre a produção, características e modo de ação da vacina".

As informações contidas no site, no entanto, carecem de revisões e pareceres de terceiros, sendo divulgadas pelo próprio governo, sem a publicação dos dados em revistas científicas prestigiadas.O governo russo pretende produzir 200 milhões de doses da Sputnik V até o final de 2020, sendo 30 milhões na Rússia somente. O investimento foi de U$54,4 milhões (R$ 21,6 bilhões).

Há ainda informações sobre a condução de ensaios de fase 3 para testar a vacina no exterior. O Brasil figura na lista, ao lado de países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Índia e Filipinas, além de acordos internacionais para fabricação do imunizante em larga escala.

O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a anunciar acordo com a Rússia para produção da vacina. Segundo Jorge Callado, presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná, a previsão inicial é que a imunização esteja disponível no segundo semestre de 2021.

A velocidade com que os ensaios clínicos foram feitos na Rússia, sem a divulgação de quantas pessoas foram testadas, e a certificação do produto menos de um mês após o término das fases 1 e 2 -completados no dia 1º de agosto- geram dúvidas sobre a eficácia e segurança da vacina.

Se o desejo era repetir a corrida da Guerra Fria, quando a então União Soviética não divulgou dados sobre o lançamento do primeiro satélite a ser alçado ao espaço em 1957 (o Sputnik), a Rússia parece estar na frente da disputa.

Dentre as demais vacinas atualmente em desenvolvimento contra o coronavírus, 28 estão em fase de testes em humanos; destas, 8 estão em fase 3, e 139 em estudos pré-clínicos (em animais), segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

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