Se o problema anda generalizado em todo país, Bom Conselho não está fora do desmonte provocado por uma série de fatores, entre eles má gestão. Os reclames vêm da população que precisa do serviço e nada encontra senão insuficiência pra todo lado. A começar pela falta de medicamento verificada tanto na farmácia do município, quanto no próprio hospital onde doentes chegam e só são tratados com Dipirona e Bezetacil. Ambos os medicamentos, segundo a população, funcionam como uma espécie de multiuso, não importando qual a enfermidade apresentada pelo paciente.
No quesito atendimento o show começa pelo destrato médico que não permite um exame mais cauteloso. Isso quando alguém tem a sorte de pegar uma ficha para uma consulta, já que diariamente todas são insuficientes e muita gente dá a viagem perdida. Centenas de pessoas fazem fila para viajar à Garanhuns em busca de um simples Raio-X e é impossível marcar uma consulta com uma ortopedista, que segundo informam, o profissional não dá as caras há muito tempo por conta da Covid-19.
Isso significa dizer que problemas ósseos em Bom Conselho são enviados para Recife por falta de qualquer condição de tratamento pelo serviço de saúde do município. Curioso é que os cofres do município,andam gordinhos de dinheiro. Só para a Atenção Especializada a saúde – Enfrentamento da Emergência, decorrente da Condi-19, algo de relevância em nível de OMS, foram transferidos no mês de julho passado o valor de R$ 1.700.000 (Um Milhão e Setecentos Mil Reais). Há notícias de outros recursos financeiros com rubricas específicas para várias áreas do setor de saúde municipal.
Porém, a população não entende porque tanto descaso com um serviço de essencial importância para uma população, que já convive com outros desmandos como falta de saneamento básico, e o sucateamento dos postos de saúde em várias localidades. E outras mazelas que contribuem para debilitar a saúde da população.
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